Você é o meu monossilábico preferido.
Mas, às vezes, eu preciso que você fale, preciso que você grite, preciso que você declame ou se declare...
Muito vento move o moinho do tal do amor, sabe: conversas espontâneas, jantares românticos, sexo selvagem. Mas as palavras bem pensadas e dirigidas, meu querido, se você soubesse o poder que essas palavras têm... Não digo do poder para se conquistar um grande amor. Para isso você usou e abusou das pobrezinhas que me dá até pena. Foram xavecos, promessas, mentiras, e até algumas verdades. Falo é do poder que as palavras têm de mantê-lo.
O tempo passa. E você acha que cada vez mais precisa cada vez menos delas. Aí você as estoca na dispensa, as soca na estante e espera alguma ocasião especial para usá-las. Se esquece de que todo dia é, de certa forma, sem clichê ou falso otimismo, uma espécie de ocasião especial.
Ah! Ficou um texto muito cor-de-rosa, agora. E eu só queria que você falasse mais comigo, porra!
Melhorou.
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