sábado, 20 de setembro de 2008

Resposta

Às vezes, eu me perguntava o porquê disso.
Hoje, sem querer, acho que sei. Acho que sinto.
Me respondo. Te explico.
Isso... Isso que nasce disso e desemboca nisso, essa coisa assim, sem nome, sem nexo, que não me deixa em paz. Sem graça, sem começo, nem fim.

Dessa coisa, nessa coisa que é uma coisa assim, toda sem jeito, objeto, sujeito determinado, enfim.
Coisa. No âmago da palavra.
Que mexe tanto comigo.
Como se no nada que fosse encerrasse tudo. Eu digo.

Digo (aliás, não sou nem eu que digo. Sou eu que roubo de um cara que verbaliza, com invejável maestria, todas as minhas débeis filosofias de sarjeta e sentimentos de reles mortais) que essa coisa assim, isso:

R: É a solução de quem não quer perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir.
(8)

Digo que é assim. Isso.
Isso, assim:
Sem aspas mesmo.
Porque hoje sou eu, mais do que ninguém, que digo.

E sinto.

(sinto muito)
((em todos os sentidos))

Um comentário:

Felipe Lobo disse...

Quantas explicações difíceis! Eu não sei explicar muitas coisas - especialmente quando elas envolvem a mim mesmo.