Relacionamentos são duros pra quem ainda acha que eles são um jogo aberto.
Pra quem acha que não existe tramóia, traição, drama, mentira e omissão.
Pois adivinhem, só: existe.
E nem por isso deixa de existir amor.
Amor não é um sentimento.
E amor também não é antônimo de nada.
Amor nada exclui.
Sabe, aprendi muitas coisas com você. Mais do que eu queria, confesso.
Mas talvez exatamente as que eu precisava.
- ou talvez eu só goste de pensar assim.
Fato é que a mais útil e verdadeira delas foi essa.
Me dói essa.
A de que o amor é sujo.
Você tem que saber que ao entrar nele vai se lambuzar, seja a primeira vez, seja a milésima.
Amor também não se faz em ditados.
Não se faz em pedaços.
Não se faz em um dia.
Você aprende a jogar com o tempo.
Aprende que não se ama sem os pés no chão.
Que amor nenhum te sustenta nas alturas, todo mês, por mais que ele possa te levar até lá a qualquer hora.
Amor talvez seja a coisa mais humana e mais divina que exista, e justamente por isso a mais complicada. Porque constantemente nos esquecemos dessa sua metade sangue, suor e gente.
Dessa sua metade falha.
3 comentários:
Depois de tanto sofrer, de tantas coisas idiotas, sem graça, tristes, chatas, tediosas, só posso dizer que discordo da sua primeira frase, Paulinha!
O que existe são: pessoas e relacionamentos errados. E o amor e o jogo aberto estão lá, para quem quiser chegar. Ou puder esperar. Ou não se contentar e aí viver o risco que implica essa busca.
Ou seja, talvez o amor de verdade só venha depois de, de fato, passarmos a nos conhecer realmente. E construir uma individualidade forte, que possa de fato vir a contribuir para a outra pessoa para além de dependências.
E não esperarmos muito do amor, mas sim de nós - e da vida. Um dia, ele vem. Nossa, isso rendia um post também!
Saudades!
Que engraçado, eu estava afim de escrever sobreamor, seja ele o que for.
Mas acho que vc já disse bastante coisa.
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