sexta-feira, 11 de março de 2011

Singeleza II

Aconteceu. Fazia dias que ela estava esperando. Mas não foi sem esperança de estar errada que ela foi. E deu. Já sabia até o que fazer, para variar. Depois do sexo que não dormiram, não se abraçaram, não falaram nada, nada. Si lên cio. Um vácuo, uma distância. Uma solidão, uma solidão. Tomou o banho e arrumou as malas. Não podia mais aceitar um sexo sem amor com um homem que ainda amava.
Partiu. Partida. De coração apertado, infeliz.
Apartada dele, pra sempre, enfim.

2 comentários:

Alice Agnelli disse...

essa história de "pra sempre" é sempre meio difícil de acreditar...

Ana Paula Saltão disse...

Mas é que daí, na minha cabeça, ela morreu e foi pra sempre mesmo.

(só assim!)